Fazedores de Cultura reúnem-se com Dep. Paulão (PT/AL)
Por Rosiane Pedrosa (Economista e Produtora Cultural)
Foto Karol Lessa (www.forroalagoano.com.br)
Vitimados pela pior gestão do setor cultural das últimas décadas, haja vista as atrocidades cometidas pelo governo federal em relação a cultura, representantes do setor cultural reuniram-se, nessa segunda-feira, 18 de setembro de 2022, com o Deputado Paulão (PT/AL), para discutir a importância de políticas públicas para o setor.
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O governo do Presidente Bolsonaro, é considerado, pela maioria dos fazedores de cultura, a pior gestão para o setor cultural, em um de seus primeiros atos de governo extinguiu o Ministério da Cultura, sendo o conjunto de competências e órgãos articulados e dinamizados pelo Ministério da Cultura, em parte, distribuído para outros ministérios, outra parte extinta. A Secretaria Especial de Cultura, por exemplo, está no Ministério do Turismo, e, em menos de 04 anos de governo, já teve à frente de sua gestão, vários titulares, entre eles Roberto Alvim, Regina Duarte, Mario Frias e atualmente tem à sua frente Hélio Ferraz de Oliveira, todos inoperantes e desqualificados para as funções. Se antes tinha-se nome como Gilberto Gil, que muito contribuiu para ampliar as políticas públicas para os diversos segmentos culturais, agora tem-se o desmonte total desse setor.
Foto Karol Lessa (www.forroalagoano.com.br)
Nessa direção a expectativa dos fazedores de cultura é a volta do Ministério da Cultura, com a vitória de Lula para Presidente, bem como a adoção de Políticas Públicas voltadas para esse setor, que é apontado por muitos como um dos grandes vetores de crescimento da economia mundial pós-pandemia. Durante o encontro, vários representantes do setor cultural, a exemplo de Marcos Sampaio, José Lessa, Vinícius Palmeira, Keka Rabelo, Mel Nascimento, Ivan Barsand, entre outros, posicionaram-se demonstrando preocupação com o descaso do atual governo com a cultural, e ressaltando a atuação do Deputado Paulão, que ao longo de seu mandato mostrou-se um grande parceiro., sempre com o olhar voltado para o segmento cultural do Estado de Alagoas.
Foto Karol Lessa (www.forroalagoano.com.br)
Convém lembrar que a cadeia produtiva da cultura representa hoje quase 3% do PIB brasileiro, gera 6.6 milhões de empregos e possui mais de 140 milhões de empresas. Segundo dados coletados em levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), em 2019, esse segmento movimenta, em média, R$ 171,5 bilhões por ano na economia, o que fica evidente o tamanho se for comparado com o setor imobiliário, por exemplo, que movimenta cerca de R$170 bilhões ao ano no Brasil. Daí a relevância desse setor para a economia do país, bem como a importância de se eleger não apenas um Presidente, mas também uma bancada, tanto federal, quanto estadual, comprometida com esse segmento.