Quero daqui saldar a Nação Forrozeiro, pela passagem do Dia Nacional do Forró. Esse dia foi criado em 2005, como uma forma de homenagem a Luiz Gonzaga, considerado “O Rei do Baião, fazendo referência a data de seu nascimento, 13 de dezembro de 1912, na cidade de Exu, município do Estado de Pernambuco. Luiz Gonzaga, faleceu aos 77 anos de idade, deixando um grande legado para a Música Popular Nordestina, sanfoneiro, cantor e compositor, suas músicas falam da maneira de ser, sentir e viver do nordestino, em especial daqueles que vivem e sobrevivem, na região do Sertão. Luiz Gonzaga, através de sua música, atuou como o grande Embaixador do Nordeste, haja vista que todos que viviam nessa região eram chamados de Nortistas, foi o forró e seus intérpretes, que ajudou a escrever o nome do Nordeste no Mapa do Brasil.
Nessa direção aproveito a oportunidade, para fazer justiça aos artistas alagoanos, a exemplo de Jararaca, músico, cantor, ator e compositor, autor de Mamãe Eu Quero, que em 1922, chegou ao Rio de Janeiro, acompanhando o Conjunto Musical Turunas Pernambucanos, vestindo a roupa de vaqueiro sertanejo, em uma época em que o cangaço estava no auge , justamente para mostrar ao sudeste do pais, que os cangaceiros utilizavam aquela vestimenta, não porque fosse fardamento de bandidos, mas pelo fato de viverem na região do sertão e aquela vestimenta eram indispensável para andar pela caatinga, era a roupa de trabalho do vaqueiro nordestino.
Jararaca e Os Turunas Pernambucanos – 1922
Vamos, então nesse dia tão importante para o forró e para os forrozeiros, saudar, Mestre Gonzagão, sem esquecer a grande contribuição dada pelos artistas alagoanos, como Jararaca, Gerson Filho, Jacinto Silva, Joci Batista e tantos outros, que muito contribuíram para a formação do forro, como um gênero musical.
