O Rei dos 8 Baixos

O centenário de um artista ou de outra personalidade somente é comemorado uma vez, como diz meu amigo Claudevan Melo, nunca vi nenhuma alusão à comemoração dos 101 anos de vida.

 Infelizmente só no decorrer desta semana foi que tivemos a confirmação, através do Secretário de Cultura de Penedo  que a Prefeitura desta cidade,  não poderia arcar com  as despensas com palanque e som e R$ 2.000,00 (dois mil reais) para custear a realização da  exposição da Obra do Rei dos 8 Baixos pelo período de 18 dias, que seria realizada na Casa da Aposentadoria.

 Pela magnitude da obra de Gerson Filho centenas de artistas, pesquisadores e admiradores já tinham confirmado as presenças, como a caravana comandada por Afrísio Acácio de Arapiraca que estava mobilizada para levar dois ônibus com forrozeiros do agreste alagoano, os filhos e familiares de Clemilda e Gerson e vários forrozeiros sergipanos encabeçados por Antonio Neto Aboiador, de Poço Redondo e de Maceió, do penedense ilustre Antonio Costa, o Advogado do Forró, hoje residindo em Salvador e grandes nomes do genuíno forró como Joelson e Edgar dos 8 Baixos, Flávio Leandro, Juarez Major (Caçulas do Baião), Xameguinho, Sandoval e Geraldo Cardoso, só para citar alguns dos grandes forrozeiros que já tinha confirmados presenças.

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Joelson dos 8 Baixos, Secretário de Cultura de Maceió Vinicios Palmeira, José Lessa e o Radialista Romildo Freitas

Vale ressaltar que nenhum destes artistas iriam receber cache para se apresentar para os penedense. Os penedense, perderam a oportunidade de demostrar ao Brasil, como fizeram os pernambucanos em Exú, com o Rei do Baião  Luiz Gonzaga pela passagem do seu Centenário. Quero agradecer o apoio que tive durante as minhas viagens a Penedo especialmente a Toninho do Trio Copacabana, Geraldo José (Site Diário de Penedo) Lula Costa, José Luiz Passos, Luciana Moura e Caverinha, que tocou seu pandeiro com Gerson deste o tempo do “Orgia Lua Branca” antes de Gerson Filho seguir para o Rio de Janeiro em um porão de um navio e ser coroado como o Rei dos 8 Baixos, sem jamais esquecer Penedo em sua obra com composições como “De Penedo a Propriá”, “De Maceió a Pendo”, “Tradição de Penedo” e Penedo como um de seus pseudônimo.

Fernandeo Lobo e José Lessa

José Lessa e Fernando Lobo – Museo da Imagem do Som – Misa

 Mas os alagoanos não vão passar o ano do Centenário de Gerson Filho em branco, pois no dia 11, em Arapiraca, teremos o Cultura na Praça dedicado exclusivamente ao Rei dos 8 Baixos e a partir do dia 5 de junho, com o apoio da Secretária de Cultura do Estado de Alagoas, Melina Freitas e do penedense Fernando Lôbo, estará sendo exposta toda obra fonográfica de Gerson Filho,  no Museu da Imagem do Som – Misa,  inclusive com um arraiá para o fole de 8 Baixos.  O município de Maceió, também prestará sua homenagem a esse grande artista,  o Secretário de Cultura de Maceió Vinícios Palmeira e o Prefeito Rui Palmeira, estarão realizando o maior Festejo Junino da História de Maceió que irá comemorar os 200 anos de Maceió com Clemilda e Gerson Filho. Agradeço ainda, aos pesquisadores Claudevan Melo (alagoano residindo em São Paulo) e José Batista (pernambucano) que iriam realizar palestras

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 Miguel Vieira, Afrísio Acácio e José Lessa

Viva Gerson Filho.

José Lessa – www.forroalagoano.com

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