Publicado em Alagoas na Net
Além de cantar o mais puro forró nordestino, Chico Santos chama a atenção, especialmente dos mais jovens, em relação às questões políticas, as quais, em sua visão têm sido desprezadas pela maioria dos políticos brasileiros.
O forrozeiro Francisco dos Santos, artisticamente conhecido, há 34 anos, por Chico Santos, esteve visitando a redação do Alagoas na Net durante esta semana, onde falou do seu novo trabalho, o lançamento de um vídeo na internet.
Desde que ingressou na música, cantando forró pé-de-serra, percorrendo o Brasil e vários países da América do Sul, Chico Santos nunca negou suas raízes musicais, e hoje lança na internet o vídeo Acorda Brasil.
Além de cantar o mais puro forró nordestino, Chico Santos chama a atenção, especialmente dos mais jovens, em relação às questões políticas, as quais, em sua visão têm sido desprezadas pela maioria dos políticos brasileiros.
Nos últimos meses o pais viveu momentos de grande tensão, quando milhares de manifestantes saíram às ruas para cobrarem melhores condições de vida para todos, e não somente para uma minoria. Antecedendo a música, Chico Santos faz uma breve dedicatória “aos trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e toda a classe brasileira”.
Acorda Brasil é uma música que pode, e deve, ser usada por políticos e eleitores que acreditam na seriedade da política e em geral do cargo eletivo, tão vilipendiado por muitos, mas ainda acreditado e respeitado por uma classe que tem esperança na mudança de atitude da humanidade.
Sua história
Filho de agricultores, Chico Santos nasceu no dia 5 de novembro de 1947, no Sítio Lagoa do Algodão, na região do Povoado Olho d’Água do Amaro, município de Santana do Ipanema. Desde cedo ajudou os pais na labuta diária, e segundo ele, a primeira profissão em que teve de exercer foi a de carreiro, quando na oportunidade transportou milho, feijão, mandioca, palma e água, principalmente nas épocas de estiagem no Sertão alagoano.
Aos 18 anos saiu de casa, quando foi prestar serviço ao Exército Brasileiro, na cidade de São Paulo, onde permaneceu até o ano de 1968.