Gerson Filho foi contratado pela Gravadora em 1953 e teve como padrinhos Venâncio e Corumbá e no ano de 1957 lança este LP na época era uma nova tecnologia, que inicialmente era de 10 polegadas e só posteriormente passou a ser de 12 polegadas com o padrão de 12 músicas. Este disco e uma coletânea de suas primeiras composições gravadas em 78 RPM e algumas inéditas. Também foi seu último trabalho na Todamerica e logo em seguida transfere-se para a gravadora RCA a maior da gravadora do mundo e que já tinha Luiz Gonzaga em seu casth.
Dentre os sucessos já consagrados destaco Catingueira do Sertão de sua autoria e Três e Trezentos em parceria com Miguel Lima gravada em 78 RPM e que em 1958 foi gravada por Luiz Gonzaga em seu primeiro LP , “Xamego” , com letra e o primeiro que Gonzaga se apresenta como cantor, anteriormente Gonzaga era como Gerson Filho seus trabalho eram solados e com coro.
No verso a uma belíssima apresentação de Djalma Sobrinho que fala de sua trajetória de sua partida de Penedo-AL, passando por Aracaju onde embarca clandestinamente, em um porão de navio até chegar ao Rio de Janeiro, e passa a trabalha até como cobrador de ônibus e algumas empresas. Foi uma vida difícil até alcançar o sucesso. Até então Gerson Filho que em Penedo era conhecido por Ger-son e em 1927 fez sua primeira apresentação publica e dai em diante nunca parou de tocar sua sanfoninha, como ele carinhosamente a chamava, nunca abandonando a sua afinação natural.
Gerson Filho – Oito baixos
Todamérica – 1957
- Cantingueira do Sertão (Gerson Filho)
- Bonitinho (Gerson Filho – Miguel Lima)
- Frevo Maluco (Gerson Filho – Irmãos Orlando)
- Três e Trezentos (Gerson Filho – Miguel Lima)
- Canaã (Gerson Filho)
- Penéra o Baixo (Gerson Filho – Miguel Lima)
- Candonga (Gerson Filho – Miguel Lima)
- Sanfona na Escócia (Gerson Filho)
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