As músicas deste disco contam historias, lembram fatos, definem épocas e, sobretudo, mostram Maceió por inteiro, com suas belezas e todo o seu potencial turístico.

A composição que tem como titulo o nome da própria cidade e que, em algumas gravações aparece como “Saudade de Maceió” é uma pagina do mineiro Lourival Passos, já falecido, que foi oficializada como “Hino da Cidade de Maceio”. Lourival Passos esteve entre nos, viveu a cidade e fez a música em que fala da “Bica da Pedra”, 0omais antigo ponto de referência turística na capital dos alagoanos, embora se localize no município de Marechal Deodoro. Abandonada durante muito tempo vai ser, dentro em breve, recuperada pela EMATUR. Como todos os que chegam a Alagoas, o compositor apaixonou-se pela Pajuçara e esteve no “Bar das Ostras”. restaurante turístico que, paradoxalmente, tem, no camarão, o seu prato mais famoso.

Mas a Pajuçara foi o tema único do alagoano Aldemar Paiva que, como se pintasse um quadro de extraordinária Beleza, definiu a luz, os reflexos e a magia da mais famosa de nossas praias.

A mesma sedução Pajuçara exerceu em Sabino Romariz e Juvenal Lopes e o seu “Convite” canta as saudades do “Gogo da Ema” Coqueiro torto e indicativo da nossa paisagem, pela sua singularidade.

A riqueza da nossa cozinha é, mais uma vez, lembrada. E, nesta composição, pelo mais típico dos pratos alagoanos: o sururu.

Luiz Bandeira, Julinho, Reinaldo Cavalcante, Passinha e Manezinho Araújo, mergulham no mar das evocações.
Bandeira, pernambucano que viveu parte de sua infância em Maceió, conheceu “Laurentino”. um pregoeiro de voz forte que saia cantando as vantagens da “Loja Progresso“, ao tempo em que

E viu, também, animando a vida de uma cidade, o “Major” Bonifácio, o festeiro por excelência, que saia pelas ruas levando a música da “Carapeba”, uma espécie de Banda de Pífanos, também chamada de “Isquenta Mule”. Julinho foi seu parceiro.

Reinaldo Cavalcante preferiu reviver os antigos blocos do carnaval alagoano, exaltando a figura do “Hás Gonguila“, um preto africano que liderava o “Cavaleiro dos Montes“. Na sua “Saudade que a gente Sente“, que teve a colaboração do competente Maestro Passinha, uma legenda da própria música em nossa terra, as palavras entre aspas são as citações das agremiações que animaram a folia, ha muitos anos.

Já Manezinho Araújo, famoso em todo o Brasil por suas emboladas, fixou-se na Rua do Sol (hoje Joao Pessoa), quando quis homenagear Maceió. A velha composição desse querido artista pernambucano, foi atualizada, ganhando duas novas estrofes, fruto de suas recentes viagens a Alagoas e do bem-querer que ele ‘sente por nossa terra.

Como não poderia deixar de ser, o folclore também se faz presente a esta coletânea graças ao palmeirense Jacinto Silva, de parceria com o conhecido Zé Lagoa. Guerreiro, chegança, pastoril e muita coisa mais falando da tradição de um povo que se coloca bem a mostra de quantos nos visitam, nos programas de animação turística da EMATUR e nas festas populares que por aqui se realizam.

Tendo um carnaval dominado pelo frevo, Maceió tem, todavia, as suas Escolas de Samba, sendo as mais famosas a Unidos do Poço e

De nossa parte, contribuímos com dois frevos de épocas distintas, o primeiro lançado no Festival do Frevo de 1977 e cantado com muita alegria por quantos viveram o carnaval de 78 e seguintes. É o “Cidade Sorriso“, uma espécie de postal da Capital Alagoana.

O outro nasceu no Festival do Mar, promoção que a Empresa Alagoana de Turismo realiza em dezembro, cheia de eventos que põem em destaque o quanto a natureza nos foi prodiga com as praias que colocou a nossa disposição. Maceió se confunde com o próprio mar, dai a junção dos dois no titulo e no refrão. sem nenhum desejo de criar neologismo.

O disco, todavia, estaria incompleto se nele não estivesse o “Sururu da Nega“. a mais antiga de todas as músicas selecionadas que, depois de varias décadas, guardada na memoria do povo. Recebe a sua primeira gravação. O seu tom brejeiro, a sua linguagem simples e a sua narrativa são os ingredientes que determinaram a fixação desta pagina de Aristóbulo Cardoso e Pedro Nunes. Como um retrato de um tipo humano entre os muitos que vivem e tiram o seu sustento nas lagoas Manguaba e Mundaú, tão piscosas quanto bonitas, em meio a paisagem alagoana.

Músicas que Cantam Maceió – EMATUR
Governo de Alagoas

01. Maceió (Lourival Passos) Dydha
02. Pajuçara (Aldemar Paiva) Leureny
03. Carapeba (Luiz Bandeira- Julinho) Luiz Bandeira
04. Convite (Sabino Romariz – Juvenal Lopes) Claudia Maria
05. Terra do Folclore (Zé Lagoa – Jacinto Silva)
06. Laurentino (Luiz Bandeira) Luiz Bandeira]
07. Cidade Sorriso (Edécio Lopes) Claudionor Germano
08. Sururu da Nega (Aristóbulo Cardoso – Pedro Nunes) Leureny
09. Saudade que a Gente Sente (Reinaldo Cavalcante – Passinha) Espedito Baracho
10. Rua do Sol (Manezinho Araújo) Leureny
11. Maceió, Terra dos Marechais (Oscar de Almeida – Anderson Silva) Hugo Santana
12. Maceió (Edécio Lopes) Claudionor Germano

Para baixar este Disco. Clique aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts relacionados

Rolar para cima