Zinho foi um guia para muitos dos músicos que hoje dão os primeiros passos na carreira. Muita gente se inspirou a viver o forró por causa dele. Para o mestre, não havia motivo para tristeza. A plateia poderia estar sofrendo com a cena. Mas ele, mesmo doente, com a mão machucada, o rosto paralisado, o peito dolorido, cansado, lá estava, cantando, tocando triângulo, vibrando, se emocionando e emocionando a todos os que o observavam.
Mestre Zinho foi único, mesmo que não reconhecido por muitos. A fama se restringiu ao movimento forrozeiro e aos nordestinos. Não era aclamado por multidões, não ganhou rios de dinheiro, não foi eternizado com uma estátua. Mas foi único, especial, incomparável. O nosso mestre. Que, onde quer que ele esteja, possa sentir-se abraçado por todos nós, forrozeiros, que tanto o amamos. Como ele dizia, “forró é minha vida, vida minha e por toda a vida vai ser desse jeito”. E além dela também…
Reveja o filme Por Amor ao Forró, em que ele aparece sorridente e cheio de energia:
http://forropedeserradf.blogspot.com/2010/10/por-amor-ao-forro-esta-no-ar.html
Lembre os posts do ano passado sobre o Zinho:
Entrevista com ele feita em Itaúnas:
http://forropedeserradf.blogspot.com/2010/01/mais-sobre-nosso-mestre-zinho.html
A notícia de quando ele foi tocar forró no céu:
http://forropedeserradf