Re-publicamos o trabalho da Companheira  Adriana Caitano
publicado no blog ´Forró-pé de-serra do DF, em homenagem ao nosso Mestre Zinho

Interrompo meu jejum de posts sobre forró, meu jejum do próprio forró para lembrar aqui uma data muito triste. Ontem, dia 31 de janeiro, completou um ano que perdemos nosso querido Mestre Zinho, aquele do sorriso sem fim, da força de vontade, do forró por toda a vida.

Zinho foi um guia para muitos dos músicos que hoje dão os primeiros passos na carreira. Muita gente se inspirou a viver o forró por causa dele. Para o mestre, não havia motivo para tristeza. A plateia poderia estar sofrendo com a cena. Mas ele, mesmo doente, com a mão machucada, o rosto paralisado, o peito dolorido, cansado, lá estava, cantando, tocando triângulo, vibrando, se emocionando e emocionando a todos os que o observavam.

Mestre Zinho foi único, mesmo que não reconhecido por muitos. A fama se restringiu ao movimento forrozeiro e aos nordestinos. Não era aclamado por multidões, não ganhou rios de dinheiro, não foi eternizado com uma estátua. Mas foi único, especial, incomparável. O nosso mestre. Que, onde quer que ele esteja, possa sentir-se abraçado por todos nós, forrozeiros, que tanto o amamos. Como ele dizia, “forró é minha vida, vida minha e por toda a vida vai ser desse jeito”. E além dela também…

Reveja o filme Por Amor ao Forró, em que ele aparece sorridente e cheio de energia:
 http://forropedeserradf.blogspot.com/2010/10/por-amor-ao-forro-esta-no-ar.html

Lembre os posts do ano passado sobre o Zinho:
Entrevista com ele feita em Itaúnas:

 http://forropedeserradf.blogspot.com/2010/01/mais-sobre-nosso-mestre-zinho.html

A notícia de quando ele foi tocar forró no céu:
http://forropedeserradf

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