O Grande Zinho ou simplesmente Mestre Zinho, nome carinhoso que adotou no final da sua carreira, merecidamente quem o nomeou de Mestre não errou, pois não tenho o menor receio de falar que foi e é o maior interpétre do “forró”. O único cantor-solo que manteve um estilo próprio de uma época de ouro do forró e que ele foi protagonista quando durante oito anos foi a voz do grupo “Os Três do Nordeste” que rivalizava o grande “Trio Nordestino”. As vezes dependendo da música quando escuto Zinho me reporto a época dos Três do Nordeste.
Quando digo que ele foi o maior, não o forró como gênero, mais como um dos estilos que juntamente com o xote, o baião e o xaxado formaram o gênero que conhecemos e que virou essa marca que hoje abriga sob esse rótulo o diabo-a-sete, até quem o desclassifica. Mas dos males o menor, pois não podemos deixar também de reconhecer quem manteve vivo o forró na mídia e no reconhecimento do grande público brasileiro chegando até a TV nos horários nobres, como nos programas domingueiros e nas telenovelas levado pelas chamadas bandas de forró. Esse mérito de manter viva essa chama nós não podemos deixar de creditar a essas bandas. Até o “xiliquento” Roberto Carlos que escolhe a dedo seus convidados já se rendeu ao forró.
Então só tenho a dizer, com os grandes Mestres ou com as bandas, VIVA O FORRÓ !
Eraldo Cavalcante
* Coloborasdor
1 comentário em “Viva o Mestre Zinho”
Parabens Eraldo Cavalcante.
Este espaço como você sabe é dedicado a discursão acerca da música nordestina. Uma coisa eu tenho a certeza é que seus comentários sobre a concepção do entendimento do forró seja como movimento musical ou como modalidade musical.
É verdade uma fato é preciso que seja observado é que Zinho como cantor ou compositór foi um ilustre representante do légitimo pé de serra da geração de ouro.
Quanto as famosas: Calcinha, calipson e outras denomninações se valem do forró para se firmarem musicalmente como uma nova vertente do forró.
um abraço fraterno
José Lessa