Hoje esta completando um mês que perdemos nosso querido amigo, cantor, compositor, guerreiro na luta em defesa do genuíno forró, sempre, durante toda sua carreira artística fiel ao autêntico forró, nunca gravando outro gênero musical, em nenhum de seus trabalhos fonográficos.
Carlos Martins de Oliveira, conhecido popularmente como Zé Mocó começou a cantar forró muito cedo, em sua cidade natal, São José da Lage Em seguida transfere-se para Maceió e juntamente com Zé de Princesa formou o Trio Unidos do Forró.
Durante mais de 15 (quinze) anos foi artista contratado da Casa de Show “O Lampião”. Apresentou-se em todas as casas de forró da cidade de Maceió, a exemplo do Maikay, Forró do Cortiço, Forró do Louro, Maria Bonita, Toca do Gaúcho, O Virgulino, Comadre Fulô, entre outras, bem como de todos os festejos juninos e outros eventos institucionais, como festas de emancipações, em outras cidades do interior do Estado, a exemplo de Porto Real do Colégio, São Miguel dos Campos e Marechal Deodoro.
Possuidor de uma das mais belas vezes, de Alagoas e do Brasil seu nome ultrapassou nossas fronteiras. Zé Moco realizou apresentações em Aracaju, na Casa de Show “Cariry”, e diversas cidades de Sergipe e do Estado da Bahia, a exemplo de Jacaraci, e outras cidade da região.
Zé Mocó participou por duas vezes, como forrozeiro convidado do Festival Nacional do Forró em Itaúna, no Espirito Santo e recentemente, no dia 28 de abril, de 2018, representou a Associação dos Forrozeiros de Alagoas – ASFORRAL, no Encontro Forró de Raiz, realizado no período de 26 a 28 de abril de 2018, onde apresentou-se no Centro de Tradições Nordestinas, na conhecida Feira de São Cristóvão, considerada o coração nordestino na cidade do Rio de Janeiro.
No dia 19 de dezembro de 2018, Zé Mocó realizou sua última apresentação pública no Conjunto Santo Dumondt, participando, como convidado especial do sanfoneiro Zé de Princesa, em show realizado no Palco Móvel da Associação dos Forrozeiros de Alagoas – ASFORRAL em parceria com a FMAC.
Nossas reverências a esse grande forrozeiro, que tão precocemente nos deixou, mas que viverá para sempre na história do forró alagoano, na lembrança e na saudade de seus familiares, seus amigos e de seus fãs.